sábado, 29 de agosto de 2020

Exausta!

Quando cai a noite consigo ver além dos meus olhos
Com a mente mais aberta,
O coração inteiro
Vejo o que o mundo grita enquanto dorme

Pessoas escondem medos e inseguranças 
Como se isso as fizessem mais fortes
Mas não fazem

Pessoas dilaceram outras por medo da solidão
Como se isso fosse preenche-las
Mas não vai

Pessoas se comportam como animais com medo de ser quem são
Como se isso as fizesse ser diferente
Mas não é 

Abro a porta com sinceridade para algumas pessoas entrarem
A bondade me faz forte e ao mesmo tempo alvo de pessoas machucadas
Prontas para machucar o outro sem vergonha ou pudor

Faço-me pensar nas vezes em que meu coração foi ferido
Desgastado por sequencias exaustivas de sentimentos não correspondidos
Seja no amor, na amizade, no convívio, enfim,
Aprendi que a realidade machuca, mas é necessária

Colocar os pés no chão na certeza de que 
Conhecer a si mesma
É a maneira mais bonita de não se machucar 
Por acreditar demais nas pessoas.

Então, sinta-se livre para abrir a janela
Olhar para o céu, observar as estrelas,
Enquanto o mundo lá fora dorme 
Tentando acertar no erro
Ou se concertar.

Eu estou exausta
Tentando acertar.

domingo, 23 de agosto de 2020

Ser que habita em mim

 

Dizem que a parte criativa de um escritor é quando ele atinge sua raiva e transfere isso com sentimentos para o papel.

Imagine então que você tem ódio de você mesma, o quanto seria difícil colocar isso em palavras, cheias de sentimento e vazio,

A vida faz parte de um percurso, a cada passo se torna mais fácil ignorar pessoas que não querem te ver bem, que fazem de tudo pra que sua evolução constante se torne gradativa e lenta,

Sequencialmente cadente,

Como se cada momento, aprendizado, avanço, regredisse com o desejo de se enforcar nas palavras,

Desejos de prosseguir, assombrados pelo passado evidente e diário,

Deixados de lado por pequenos e curtos momentos de felicidade,

Quanta crueldade está presente em cada detalhe, minusculo e imperceptível,

Cada pedaço de destino selado por indivíduos desconhecidos que cruzaram o seu caminho,

Cada sentimento abatido por guerras internas e duradouras,

Donas de uma existência,

Detalhes, meros detalhes nessa vida pagã,

Incerta,

Insegura,

Fria e dura,

Mas a beleza está  em depois de te mutilarem, você pegar um copo de vinho e se sentar para ver o nascer do sol,

E renascer com ele, se dividir em partes desiguais e se remodelar ao som dos pássaros,

Lembrar que as sombras do passado devem ficar onde estão,

Na bagunça do passado.

Sinto-me tranqüila pois um novo raiar já chegou e hora de se levantar e erguer novamente a cabeça,

Haja o que houve,

Custe o que custar.

o moinho das analises.

 Existem momentos na nossa vida, que paramos pra analisar ao nosso redor, as pessoas, as energias, a forma como somos tratados o que vale a ...